Pois bem, há um bom tempo que reluto em não criar um blog ou um espaço qualquer onde eu pudesse publicar as bobagens que já escrevi, uma timidez ou egoísmo qualquer os prende unicamente a mim. Mas acho que já está na hora de tornar livres as palavras que escondo na gaveta. Talvez meus amigos leiam por uma espécie de solidariedade, talvez meus inimigos leiam por curiosidade, ou talvez ninguém leia, e acreditando verdadeiramente na derradeira hipótese, mato dois coelhos em uma só cajadada, faço o que quero e ainda sim escondo timidamente o que escrevo, afinal ninguém irá ler além das duas primeiras linhas.
Mas meus queridos, se realmente ousarem se lançar ao final dos textos, saibam que são apenas bobagens, algumas tentativas frustradas de crônicas, contos ou uma literatura vadia mesmo! São apenas palavras soltas! Um pouco de prosa aqui, versinhos ali, mas essencialmente PALAVRAS, palavras que insistem em ganhar vida, que querem perder o cheiro de morfo, palavras que necessitam de liberdade para amenizar a mão e a cabeça que as escreve.
Perdoem qualquer radicalismo, perdoem qualquer loucura. Mas tais palavras ganharão hoje o que sempre pediram desde o primeiro instante... Liberdade.
Boa Noite.