Quanto de vida se
passou desde o último texto?... Acho que caberiam várias vidas e histórias
desde então. Desculpem-me poucos leitores por tamanho tempo de abstinência
textual, tentei tantos rabiscos, tentei codificar meus escritos, tentei
esconder meus sentimentos, tentei fingir que estas palavras não eram minhas,
tentei fugir do meu reflexo no espelho... Mas não podemos fugir de nós mesmos!
Foi a maior lição que aprendi nos últimos tempos (ou por assim dizer,
reaprendi!).
Então, volto a
atormentá-los com minha tormenta constante... Escrever para fluir o que guardo
em mim, o que penso no disfarçado barulho que faço. Escrever para ser feliz,
para existir no mundo, ou simplesmente, escrever para curar as feridas, para
conversar com quem lê, para fazer o que amo.
Espero que vocês,
meus amigos generosos ou inimigos curiosos que irão ler os textos que estão por
vir, possam ter tempo para chegar ao fim de cada texto, ou paciência para
terminá-los. E que venham as palavras!